A RAIVA
- Sessão de Psi
- 5 de jan. de 2023
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"Precisamos parar de julgar a raiva e aprender a reconhecê-la e expressá-la de maneira saudável, que não seja através da violência."
Desde pequena eu era conhecida como uma criança nervosa, de “cabeça quente” e por muito tempo tentei evitar essa emoção e desfazer esse estigma. Me lembro de trazer essa queixa para a terapia: “eu não quero ser uma pessoa tão nervosa”. Isso acontece porque relacionamos a raiva com violência, agressividade e comportamentos como bater nas coisas; jogar objetos no chão; insultar quem nos aborrece e ameaçar quem se opõe a nós.

Porém, fui aprendendo que a raiva não é boa e nem ruim, é uma emoção que tem funções importantes, que é capaz de mobilizar energia para nos defendermos, nos incentiva para mudanças e nos dá força para fazer com que nossos limites sejam respeitados e se for preciso, nos ajuda a intimidar para que os outros não pisem na gente.
Hoje, consigo me acolher e busco lidar de maneira mais construtiva e consciente com a minha raiva, tentando neutralizar e analisar as contradições dessa emoção. Nem sempre consigo, mas quando acontece, é libertador. Parar de julgar as emoções e aceitá-las é o primeiro passo para lidar melhor com elas, e na terapia, você tem um acompanhamento adequado para fazer isso.
Por Luiza Maia Barbosa
CRP 06/153896
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