A culpa que paralisa vs. a responsabilidade que liberta
- Sessão de Psi
- 11 de jun.
- 1 min de leitura
Você já sentiu culpa por algo que fez — ou deixou de fazer — e isso acabou te travando, te impedindo de seguir em frente?
Na Gestalt, observamos dois caminhos muito diferentes: a culpa que paralisa... e a responsabilidade que liberta.
A culpa costuma vir carregada de julgamento e rigidez. Ela te prende ao passado, como se você tivesse que se punir o tempo todo por aquilo que já aconteceu. É uma emoção que, muitas vezes, congela. E mais do que transformar, ela afasta você de si mesmo.
Já a responsabilidade é diferente. Ela também reconhece o que foi feito — mas com consciência e possibilidade de mudança.
Através da Gestalt, compreendemos a
responsabilidade como um movimento de auto regulação criativa:
- reconhecer o erro,
- refletir sobre ele
- e escolher agir de um jeito mais inteiro e presente dali em diante.
Se você errou com alguém, a culpa diz: “Você é uma pessoa horrível.”
Mas a responsabilidade diz: “Você errou — e pode reparar. Pode escolher diferente agora.”
Assumir a responsabilidade é se tornar autor da própria história. Não se trata de se culpar — mas de se comprometer com quem você está se tornando. Porque é nesse espaço que mora o cuidado, a presença e a possibilidade de mudança.

Referências
Ginger, S. (1995). A Gestalt. Loyola.
Latner, J. (1986). The Theory of Gestalt Therapy.
Yontef, G. (1993). Awareness, Dialogue and Process: Essays on Gestalt Therapy.
Perls, F. (1997). Gestalt Terapia Explicada. Summus Editorial.
Por Renan Valli
CRP 06.184301
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