Millenials, a geração do burnout
- Sessão de Psi
- 26 de jan. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 16 de mar. de 2022

Fomos ensinados pelas gerações anteriores que se nós estudássemos e trabalhássemos direitinho, tudo daria certo e poderíamos viver confortável no sistema capitalista e meritocrático. Até porque eles viveram em um mundo do trabalho com funções específicas, onde o trabalhador vendia sua força de trabalho e seu tempo e o empregador dava garantias como estabilidade, salário, décimo terceiro e férias.
Porém, para os Millennials (nascidos entre 1980 e 1995) conquistarem a mínima “garantia” no mundo de hoje, precisamos ter habilidades múltiplas, exercer inúmeras tarefas e nos desdobrar entre 2 ou 3 empregos ou criar “empresas individuais” que não tem estabilidade financeira e nos impossibilita de fazer planos ou aposentar.
Quando conversamos entre nós, nos identificamos com a FALTA DE ESPERANÇA E PERSPECTIVA. É claro que precisamos ressaltar os recortes raciais, de gênero e classe que se apresentam na desigualdade do nosso país, principalmente em uma pandemia, com um governo negacionista e autoritário.

Estamos sempre cansados, até porque não conseguimos separar o que somos do que fazemos. “Dificilmente paramos de trabalhar, quando não é o trabalho oficial (quando ele existe), estamos construindo o avatar online que será crucial para o próximo emprego ou relacionamento amoroso. O avanço tecnológico que iria nos libertar de cargas de trabalho exaustivas se tornou na verdade uma única longa jornada que jamais se encerra.”
Por Luiza Maia Barbosa
CRP 06/153896
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